quinta-feira, 29 de abril de 2010

Acordei extasiada. A dopamina que me correu as veias ontem, hoje me derrubou na cama. Entenda, é fácil dizer ao seu corpo físico pra onde andar, o que dizer. Mas não quando quando toda sua força mental é testada por um simples carinho no rosto. Eu não estava pronta para que minha força emocional fosse testada, a física sim, eu provavelmente seria capaz de dizer não, ou de sair correndo de lá e me trancar no meu quarto até que a vontade de te olhar fosse embora. Mas não consegui. Não há mais nada a dizer daquele discurso prolongado, eu já sei onde tudo vai chegar, e é a lugar nenhum. Mas e se eu aceitasse me enterrar nos seus braços só mais uma vez? Tudo bem, meu físico e mental estão cientes que não é por amor, que não vai acontecer de novo. Mas me permito uma despedida desse conforto emocional, e assim calada, pauso o relógio por um breve minuto...e me despeço.

[Gaby]

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